quarta-feira, janeiro 14, 2009
St. Barbie
Bom, deixa eu tomar um fôlego - estou moída.
Cheguei há pouco da academia, tomei um banho, ainda estou em jejum, e, como de costume, para prolongá-lo, resolvi escrever antes que a novela comece.
Já terminei de montar meus novos treinos, aliás, terminamos - eu e o "teacher" - e posso dizer que fiquei satisfeita e hiper cansada, porque não me restou nenhuma moleza.
Comecei a construir essa postagem hoje cedo, no meu trabalho, mas a certa altura, foi impossível continuar, tive que atender um casal que chegou acompanhado do seu advogado "cri-cri" que pretendia ser esclarecido sobre umas dúvidas relativas ao contrato de locação, mas em muito me espantou o fato de que sequer ele me permitiu abrir a boca para responder às suas questões. O infeliz não parava de falar. Percebi que ele não sabe ouvir o que as pessoas tem a dizer, e para arrematar, ficava tentando me impressionar alegando que o Código Civil diz isso e aquilo - como se eu fosse alguma tola.
Fiquei só observando, sequer mencionei o fato de que, se bobear, eu entendo mais de Direito Imobiliário do que ele, apenas pela prática. Mas, para não contrariar "a criança", não troquei qualquer argumentação naquele momento, até porque seria necessário consultar o jurídico da empresa. Limitei-me a observar a postura do sujeito. Fico besta de ver como advogado quer sempre dar uma de mais sabido e mais esperto pra cima dos outros.
Falo com conhecimento de causa, cursei direito, mas não simpatizo com esse pessoal que gosta de se valer do fato de saber um pouco mais de legislação para tentar se impor a qualquer custo. Tenho uma visão romântica das coisas, inclusive do Direito, pois se em qualquer tempo eu resolver exercê-lo, acredito que me sentiria plenamente realizada defendendo as pessoas ignorantes, marginalizadas, e que não tem quem berre aos 4 ventos por elas.
Para ser franca, acho que Defensoria Pública seria o ideal.
Acabo de perceber que a novela começou, portanto, vou acelerar com isso e deixar para me estender em outra ocasião, mas não sem antes falar do Mark Ryden, pintor do quadro em questão. Trata-se de um artista dos Estados Unidos, cujas obras despertam interesse pela estranheza. Sou fã do homem, apesar das pessoas mais delicadas não acharem qualquer graça na quantidade de pedaços de carne, sangue e objetos pitorescos que povoam suas obras. A postada, é uma das mais graciosas que consegui achar, às carreiras, embora não seja a minha predileta.
Mark é vivo e se não me engano, tem uma exposição em andamento no Japão.
Se por aqui aparecer alguém entendido na pintura, por favor, me responda o que está por trás da figura desta inocente criança, de mãos postas para a Santa Barbie, desnuda, pairando sobre uma nuvem.
Mark se utiliza de alegorias para transmitir suas mensagens e confesso que em muitas obras, é difícil entender a metáfora implícita, portanto, peço ajuda aos universitários.
Eis aqui o link da página do artista, caso haja algum interesse em conhecer demais obras: http://www.markryden.com/
Bisous
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3 comentários:
Não sei te dizer sobre a imagem. Pensei que poderia ser alguma coisa relacionada com a aparição de N. Sra. de Fátima, mas aí, estariam faltando duas crianças...
Ah, ontem eu fui cheia de boa vontade fazer musculação e cadê a minha ficha? Sumiu do escaninho. Puta que pariu, que ódio. Deixei recado na recepção pra alguém procurar pra mim.
Quanto aos advogados, via de regra, se acham mesmo os sabichões do pedaço. Eu não tenho um pingo de paciência. É claro que, quando não tenho conhecimento de causa, fico quieta. Mas, se vier pra cima de mim achando que sabe, por exemplo, mais de história do que eu, tenho até pena, porque eu esculacho o coitado sem dó.
Ai, acho que estou mais corrosiva do que o normal hoje, hahaha...
Beijim
=*
Gostei dessa pintura, mas não tenho a menor idéia do que ele quis retratar com ela.
Advogado é bicho folgado mesmo, acha que sabe de tudo. Já eu vivo dizendo que não sei de nada...rs.
Bjs
Pois é, fia. O Rio São Francisco é divisor natural dos Estados de Sergipe e Alagoas. Mas para fazer aquele passeio nós tivemos que ir até Xingó.
Bjs
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