Bom, providenciei algo melhor hoje. Há alguns anos atrás, descobri um tal de Nasrudin, se não me engano, persa, que viveu (dizem), lá pelo século XV ou XVI, cuja coleção de contos dos quais normalmente é protagonista, circula pela internet até os dias atuais. Pertencem à Filosofia sufi, ou sufismo - se não me engano, praticado lá pelas bandas da Índia. Não sei se já citei aqui, mas tenho atração especial pela sabedoria dos povos orientais (indianos, árabes, japoneses), em geral.
PS: Lu, vamos para a Índia??? (diga que sim!)
Ah, e antes de postar a fábula de Nasrudin, li na Folha de São Paulo que aumentou o acesso a blogs como este, ou seja, blogs zem (hahaha)- rotularam como zem, devido à inexistência de pressa, de compromisso, onde se trata informalmente de qualquer assunto, e segundo as palavras do jornal, "testa-se a paciência do leitor", com postagens demasiado extensas. Portanto, em consideração às minhas duas leitoras (não que eu me importe muito com vocês viu? Isso aqui tá mais pra diário do que pra blog, mas em consideração a vocês, optei por reduzir o comprimento deste.)
Ah, PS2, apenas a título de curiosidade, a Folha está realizando uma enquete, na qual 57% dos internautas dizem não acompanhar nenhum blog no momento. Melhor pra gente né? Assim, gozamos de mais privacidade.
Surpresa Desagradável
Precisando de dinheiro, Nasrudin decidiu fabricar e vender iogurte.
Devido à sua inexperiência, só foi possível aproveitar pouquíssimo alimento. Pegou então um pote, encheu-o de barro e por cima colocou uma fina camada de iogurte. Imediatamente, dirigiu-se ao mercado e ofereceu-o a um amigo seu que tinha um armazém.
Este, antes de pagar-lhe, resolveu provar a mercadoria. Pegou uma colher, mexeu o iogurte e, no mesmo instante, surgiu o barro reluzente.
— Mas, Nasrudin — exclamou, surpreendido, o comerciante —, debaixo desta fina camada de delicioso iogurte há um barro nojento!
— É natural — disse Hodja —, sempre que se mexe algo que é delicioso por cima, pode-se encontrar uma surpresa desagradável por baixo.
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4 comentários:
Pois eu nem tô aí para a paciência dos leitores. Qdo me empolgo, empolgo mesmo! rs. Se a leitura causa impaciência é pq o assunto não está agradando.
Espertinho esse Nasrudin, hein? Mas é um belo toque de que nem sempre a superfície revela um bom conteúdo.
Sobre a democracia lá da tragédia, o repórter quis dizer que naquele momento, estavam todos no mesmo barco, sem distinção de conta bancária. Mas claro que o depois fica mais fácil pra quem tem grana.
Ah...vou processar vc por assassinato do português...hahaha
Bjus
É tão bom saber o quanto você nos considera! Confortador.
Esse conto me lembrou daquele ditado popular: "Por fora, bela viola! Por dentro, pão borolento". Mas, não estamos na era do "uma imagem não vale mais do que mil palavras"? Será, hein?
Viva a nossa privacidade no blog!
Índia? Depende.
Beijos!
Esqueci de dizer: pessoas que não gostam do Garfield não são bem-vindas ao meu coração.
E se eu tirei carta, qq um tira.
Será que você sobreviveu à festa de ontem, fia?
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