sábado, junho 27, 2009

Olá para mim mesma e eventuais curiosos que por aqui venham a aportar.
Sem mais delongas, é sabido que acompanho novelas sempre que possível, e, há alguns dias, tem me despertado curiosidade a versão de uma canção que, em ocasião pretérita, já havia apreciado na voz do rouco Rod Stewart (se é assim que se escreve).
Maya, Raj, e ao fundo, I’m in the mood for love. Dou um doce para quem adivinhar o intérprete [da música].
Aí vai uma dica: costumo, nas minhas indicações musicais, dar ênfase aos produtos tupiniquins/prata-da-casa.
Bom, para meu espanto, eis que surge ninguém menos do que o galã Daniel Boaventura soltando a voz. Não era do meu conhecimento seu gosto pelas artes musicais, e muito menos, o lançamento do seu álbum “Songs 4 you”. Segue, portanto, a referida versão, que em nada deve ao Rod Stewart:

Daniel Boaventura - I´m in the mood for love


Ato contínuo, tenho que admitir que esta audição só foi possível graças à possibilidade de piratear minhas musiquinhas via web. Tão simples e prático: encano com as músicas, dou uns cliques aqui e ali e logo tenho até álbuns completos, conforme queira, sob meu domínio. Claro que não “puxo” álbuns completos, uma vez que, em raras exceções tal trabalho vale a pena. Essa embromação toda para alertar o seguinte: - Senador EDUARDO AZEREDO (PSDB/MG) – este homem é relator de um projeto de lei que pode vir a nos trazer muita enxaqueca, relativo aos crimes “internéticos”.
Tenho ouvido um zum-zum-zum e ranger de dentes por ai, e até cheguei a ler que o próprio Lula não demonstrou simpatia pelo projeto, e torço para que assim prossiga, uma vez que o presidente tem o poder de veto.
Confesso que li o projeto de lei na íntegra e o seu resumo também, e apesar de ter ficado no “ar” em alguns pontos confusos, creio que isso se deve ao fato das tais brechas que dizem que o projeto tem, ao deixar de tipificar ao pé da letra o que realmente seria ilícito, enfim...Como disse o Lula, é CENSURA, e já está sendo comparada àquela praticada na draconiana China (e eu praguejando contra Carla Bruni, cantora e 1ª dama francesa, que teve sua pobreza agravada pelo "compartilhamento" de música via web) .
Bom, em suma, a grande polêmica tem girado em torno da obrigação de identificação dos acessos, ou seja, a cada conexão, o internauta precisa fazer uma autenticação, sendo que o provedor, por sua vez, deve ter sob sua guarda, pelo período de 3 anos, dados referentes à duração da conexão, conteúdo acessado, enfim: uma verdadeira devassa nas nossas sombrias vidas net afora. Hahaha, eu vou rir para não chorar!
Sou totalmente contra a aprovação desse projeto e eis aí mais um motivo pelo qual reforço meus 2 votos consecutivos no Lula do PT, já na esperança de tê-los negritados e sublinhados quando o presidente vetar esse absurdo.
Apenas a título de curiosidade, uma voz sábia, no passado, sempre dizia que PSDB governa pra banqueiro; o curioso é que acabo de ler num artigo, que os banqueiros estão muito satisfeitos com o texto do projeto de lei ora comentado.
Não vou copiar aqui o conteúdo do projeto – seria enfadonho, quem tiver interesse que procure socorro junto ao Google – isso, enquanto é possível, porque amanhã ou depois, o acesso a este tipo de informação pode ser interditado ou considerado um crime cibernético (e viva os ATOS E AS LEIS SECRETOS!) - basta saber que não é nada que vá otimizar nossas inocentes navegadinhas; isso sim - e ponto pra Anatel - foi feito quando proibiram a Telefônica de vender banda larga. Hahahahaha, eu achei que tratava-se de uma piada quando li, custei a crer, sério mesmo! Mas, passado o susto, fiquei até orgulhosa do órgão, e pelo que to sabendo, a Telefônica já está se mobilizando, e se não me engano, apresentou ou está em vias de apresentar um plano de emergência com investimentos na ordem de 70 milhões.
Palmas pra Anatel, pois sou cliente Telefônica; seria uma calúnia afirmar que os serviços são de má qualidade, mas tenho sido vítima dessas recentes e constantes panes que tem me deixado alheia ao mundo virtual por horas, às vezes, até dias, e nada mais justo do que impor à prestadora o ônus de provar que tem condições de além de dar suporte aos clientes atuais, expandi-lo [o suporte] numa rede já tão inflamada.

E, virando o disco, ocorreu-me propor uma charada:
O que é que transforma homens em imortais, os purifica de todas as falhas e faz a imprensa mudar os prismas – afinal, o que é a verdade senão uma relatividade?
Resposta: A morte.
To falando do Michael Jackson, é claro. Nunca fui propriamente sua fã, mas concordo com uma das pérolas que o popular Ratinho soltou essa semana: “A mesma imprensa que hoje está idolatrando o Michael é a mesma que o tinha como pedófilo.”
O mito em vida, morreu para viver na eternidade (que clichê mais ridículo e apropriado), e que descanse em paz!
Talentoso era.
Pedófilo, homossexual? Não sei.
Estranho? Era!
Mas o que sabemos nós sobre ele, à exceção do que diziam os textos sensacionalistas? Diziam tantas coisas, inclusive que ele era solitário, carente, frágil, em crise, debilitado e sem a criatividade de outrora.
Eu, reles e ignorante que sou, pouco sei sobre o finado, mas prefiro ser fã do FlapJack, inclusive, apresentar-lo-ei em futuro post.
Bom, finalizando, saudações tricolores aos que, como eu, estão se preparando para a estréia de Ricardo Gomes, logo mais. Vamos por a pipoca para estourar e amaciar os assentos!