Aos trabalhos: em nada me agrada escrever “auto-posts”, mas os fatos me levam a tal.
Em suma: estou quase terminando de montar meu treino novo, que é de lascar (os músculos das pernas que o digam). Senti dores por todo o corpo e só tenho que parabenizar o teacher pelo trabalho profissional de sempre, não obstante, os mimos com que o agrado. O que tenho levado de bolo e chocolates sortidos não é brincadeira.
Preciso resgatar o link do blog do Zeca Camargo neste espaço: é uma grande porcaria eu perder todos os widgets sempre que troco esses layouts, coisa muita errada essa, e aproveitando o ensejo, preciso lembrar de comprar o livro “Isso aqui é seu” sobre a visita aos patrimônios históricos da humanidade (deixo aqui a dica).
Cara Monks, é com prazer que informo que minha sobrinha (nossa, que estranho me referir a alguém dessa maneira) nasceu na semana passada. Minha irmã estava aqui em casa, saiu com minha mãe p/bater perna pela rua, como de costume, e dessa mesma viagem, foram parar no hospital, sendo que horas depois, vinha ao mundo o mais novo membro de nosso valoroso clã (Rum, rum – um pigarro na garganta). Segue a fotinho, que em nada faz jus à beleza e delicadeza da pequena, que é muito mais formosa pessoalmente, claro.

Bom, com exceção da supra boa-nova, tirei o final de semana para tomar um pouco de vergonha na cara e assistir decentemente “O Fabuloso Destino de Amelie...”. Loquei, liguei as antenas devidamente, me entupi de cafeína no intento de manter o sono à distância, e de uma bela tacada, digeri tudo. Amelie, justiceira, defensora dos fracos e oprimidos, embora não mais afortunada do que eles. O medo, sempre ele, nos impondo limites, nos tornando pessoas restritas, rodeados por muros intransponíveis...este é um filme que merece ser assistido repetidas vezes, reconheço; e assim o farei. Gravei bem o trecho onde aquele homem fraco e debilitado menciona: “Você não é de vidro...” Inclusive, lembrei a Srta Luluzinha de tal máxima. Não somos de vidro, não vamos quebrar se enfrentarmos os fatos, se tomarmos as iniciativas; no máximo, uma exposiçãozinha que daqui há uns dias nem incomoda mais, enfim...Sei o quanto é difícil “viver” as coisas, é mais cômodo ser apenas o espectador, porém, espectador não interage...
Destaque no final de semana para os Irmãos Cohen. Devorei grande parte da locadora e já escassas as minhas opções de escolha nas prateleiras dos dramas, suspenses e terror, resolvi me arriscar apostando nos diretores e não mais “caçando” filmes (literalmente) por títulos ou gêneros. Apostei nos Cohen, bem influenciada por “Onde os Fracos não tem vez.”. Muito me surpreendeu o fato de que TODOS os 3 filmes que loquei tratavam-se de comédias. Fiquei meio atordoada, achei que eles eram afeitos a dramas...
“Matadores de velhinhas” com Tom Hanks, dando vida a um cara muito do malandro e cheio da lábia, “Fargo”, uma mistura de comédia/ação/policial, e “O Grande Lebowsky” – uma comédia que gira em torno de um cara desocupado que acaba envolvido numa encrenca enorme. Enfim, não sou crítica de cinema, gostei dos 2 primeiros títulos acima, mas notei que nas 3 histórias, saltam aos olhos personagens atrapalhados que acabam metendo os pés pelas mãos em situações aparentemente simples que se transformam em incríveis bolas de neve. Enfim...
Bom, acho que chega de prolongar minha gazeta por hoje, mas não antes de deixar registrado que estou chateada com a Srta Luluzinha pelo fato de ter interpretado de forma completamente distorcida meus comentários a respeito de seu pseudo-affair. Mas, como diz um parceiro meu de trabalho cujas mulheres de saia lhe aprazem: “Se você não está com o espírito para a comédia, é inútil.” Tentei, de forma descontraída, dar um sopro de ânimo à situação, mas foi uma tentativa malfadada. Paciência...
Fico por aqui, prometendo a mim mesma, voltar logo que disponha de tempo e inspiração.