segunda-feira, dezembro 08, 2008
E eis uma nova segunda-feira!!
Bom, vou tratar de pôr o blog a par de minhas últimas andanças. Dona Lu já veio me questionar sobre se eu teria sobrevivido à última festa (pergunta que estou até agora sem entender a razão).
Como é sabido, sábado passado, estive numa festinha a qual já postei anteriormente a sequência de acontecimentos. Só esqueci de mencionar um deles: herdei uma gripe!
Pois é...passei a semana me drogando com toda a sorte de antigripais e inclusive, tive sono em demasia, porque a maldita da vendedora me mandou umas cápsulas recheadas de anti-inflamatório, o que me levou a ir trabalhar literalmente pescando.
Na sexta, não fiz nada, tinha uma festa pra ir, mas optei por me abster, uma vez que ainda não estava totalmente curada. Fatalmente, eu iria beber, entre outras coisas, e isso poderia influenciar no bom andamento do meu restabelecimento.
No sábado, eu mais parecia uma pessoa hibernando, dormi o dia quase inteiro e não tive ânimo para mais nada. Tinha uma porção de coisas para resolver na rua e acabei por adiá-las. Detesto gripe, justamente por isso, me anula, me leva todo o ânimo e me transforma praticamente num vegetal; nem coragem de atualizar o blog eu tinha.
No domingo, que beleza, notei considerável melhora, especialmente porque o meu time sagrou-se HEXACAMPEÃO!!!! Tudo bem que as más línguas vão questionar o fato do gol ilegal, mas isso é de pouca monta, visto que só precisávamos de um empate e o time adversário sequer conseguiu marcar meio gol. Lembrando que a primeira foto do post de hoje é justamente em homenagem à vitória do São Paulo, bela fotografia do Ceni, registro de mais essa conquista.
A segunda foto? Já que estamos falando de futebol, optei por expor a mais uma humilhação pública a reputação já tão combalida do craque Ronaldo (a foto é verídica, não se trata de montagem).
Ah, achei o blog do Saramago na internet, e dei uma boa lida ontem. Parece ser coisa recente, pois ainda não tem muitos posts. Achei legal da parte dele ter comentado que em visita ao Brasil, fato já mencionado aqui, se condoeu das vítimas das chuvas em Sta Catarina, entre outras coisas...
Bom, por hora, basta, hoje é segunda, feriado em SP e tenho mais um dia para aprimorar o meu pronto restabelecimento.
Para a dona Lu, informo que continuo viva, na luta, e prevendo coisas boas por ai (depois eu conto).
terça-feira, dezembro 02, 2008
PS: Lu, vamos para a Índia??? (diga que sim!)
Ah, e antes de postar a fábula de Nasrudin, li na Folha de São Paulo que aumentou o acesso a blogs como este, ou seja, blogs zem (hahaha)- rotularam como zem, devido à inexistência de pressa, de compromisso, onde se trata informalmente de qualquer assunto, e segundo as palavras do jornal, "testa-se a paciência do leitor", com postagens demasiado extensas. Portanto, em consideração às minhas duas leitoras (não que eu me importe muito com vocês viu? Isso aqui tá mais pra diário do que pra blog, mas em consideração a vocês, optei por reduzir o comprimento deste.)
Ah, PS2, apenas a título de curiosidade, a Folha está realizando uma enquete, na qual 57% dos internautas dizem não acompanhar nenhum blog no momento. Melhor pra gente né? Assim, gozamos de mais privacidade.
Surpresa Desagradável
Precisando de dinheiro, Nasrudin decidiu fabricar e vender iogurte.
Devido à sua inexperiência, só foi possível aproveitar pouquíssimo alimento. Pegou então um pote, encheu-o de barro e por cima colocou uma fina camada de iogurte. Imediatamente, dirigiu-se ao mercado e ofereceu-o a um amigo seu que tinha um armazém.
Este, antes de pagar-lhe, resolveu provar a mercadoria. Pegou uma colher, mexeu o iogurte e, no mesmo instante, surgiu o barro reluzente.
— Mas, Nasrudin — exclamou, surpreendido, o comerciante —, debaixo desta fina camada de delicioso iogurte há um barro nojento!
— É natural — disse Hodja —, sempre que se mexe algo que é delicioso por cima, pode-se encontrar uma surpresa desagradável por baixo.
domingo, novembro 30, 2008
A baladinha de ontem, ops, hoje, pois cheguei lá às 2 da manhã:
Deixei para sair bem cedo do dia para evitar as filas chatas e a festa ja estar no clima. Acho que não deu muito certo no que se refere ao segundo quesito - público bem menor do que o de costume. Mas tudo bem, fiquei lá dando minhas voltas, encontrei uns conhecidos, o som tava bacana.
Encostei-me no bar (de lei) e fiquei ali observando o movimento, devidamente munida do meu Martini de sempre (eca, to de ressaca e enjoada). Na verdade, fiquei assistindo ao show que um colega de academia fazia empoleirado em cima de um sofá. Acho que ele tinha bebido um pouco a mais, porque ele já é naturalmente alto, e trepado do sofá, era a única pessoa que se avistava de longe em todo o recinto. Um gato, todo trabalhado da cintura pra cima, mas com umas perninhas fiiiiiiinas que chega a dar dó. Eu bem estava de olho nele, apreciando o show (dança que é uma beleza), mas ele tinha se engraçado com uma cocota de 1,5m. Beleza!
Para minha surpresa, um cara que eu paquero faz anos estava lá, parou do meu lado no bar e ficou por ali, acho que aguardando qualquer gesto simpático, mas, só percebi que era ele ao meu lado, quando uns minutos depois de eu olhando justamente para o lado oposto, o rapaz passa ao largo e vai embora...Eu sou um desastre assim mesmo!
E balada é assim, quanto mais cedo do dia fica, mais se proliferam os ébrios, os chatos, e os desesperados. Por que será que homem só cria coragem quando tá cheio de cana? Um moço, da mesma academia, que encontro quase todos os dias e mal olha na minha cara, parou do meu lado, com notável falta de equilíbrio, balançando igual pêndulo de relógio e : "Da outra vez eu vim falar com você meio mau. (Haha, só da outra? - comentário interno). E você não me cumprimenta na academia. Toda vez que olho, você está com o nariz empinado." Hahaha, ri dele e respondi que ele que não me cumprimentava. Oras, o sujeito só fica simpático quando tá movido a álcool e depois eu que sou antipática? Injustiça isso!
Bom, entre mortos e feridos, enjoei da festa e vim embora pra casa. Dei um tombo na escada, cai meio tonta (os Martinis), mas, persistente, levantei e ainda tive a sensatez de ir lavar o rosto para tirar a maquiagem, antes de cair feito pedra na cama, para só acordar quase às 11 da manhã.
Deixo aqui uma ressalva à indústria de bebidas alcoólicas. Claro que dar uma biritada não mata e faz até bem, mas é um exagero o modo como se vende e se bebe álcool. A minha "de sempre", o próprio Martini, cujo slogan é "O drink mais lindo do mundo." dá uma forçada de barra. Não é de hoje que ouço falar que em comerciais de bebida e cigarro só tem gente bonita, feliz e descolada. É tudo lenda!! É tudo gente normal, ou melhor, pessoas que compensam suas frustrações fumando e bebendo, pessoas que buscam apoio no ópio, se mascaram com ele para conseguir ser e fazer aquilo que não têm capacidade de fazer de cara limpa. Eu não me excluo, depois que bebo uns e outros, meu senso auto crítico fica prejudicado, sei disso e o faço propositalmente, mas a vida é assim...e até a próxima festa (acho que sexta-feira).
sábado, novembro 29, 2008
Bom dia sábado, bom dia sol!
Bom, não é meu costume, nem tinha a intenção de escrever nada, mas, acabei por me deixar influenciar por essa mania da Lu de fazer posts um atrás do outro (não sei o que tanto ela acha inspiração pra falar da dieta dela, todo dia, haha). Eu já disse que isso é só um fogo de palha, pq daqui a pco ela desencana disso aqui e nunca mais vai se ouvir falar na menina de BH que adorava fazer listas e reclamar da vida. Ah!! Esqueci, ela tb costuma revelar nos posts que cor de unha ela tá usando, haha (eu não acreditei) e justamente por isso, e em sua homenagem é o post atual. Resolvi tirar foto do meu modelo de unha (com adesivinhos - uma graça),o que me levou a um problema, pois quando fui procurar minha câmera para tirar a foto, ela não ligava; troquei as pilhas e nada! Não gostei disso...usei o celular, a foto não ficou lá uma beleza, mas...
Mas a verdade é que é uma grande falta do que fazer, uma pessoa estar, em plena manhã de sábado, escrevendo num blog sobre unhas. Só eu mesma! Mas é coisa rápida, daqui a pouco vou sair, tomar um pouco de sol e em seguida, partir para mais uma batalha contra as anilhas, pesos e afins. Estava lendo cultura inútil, mais cedo, e fiquei sabendo que a noiva do Belo empurra 580kg no leg press, abismei-me, essa é a verdadeira She-ra, mas não tenho inveja da força de seus músculos, uma vez que prefiro minhas pernas um bocadinho mais finas do que as dela.
E por falar em cultura inútil, tenho a impressão de que ando lendo muito pco e fico me cobrando isso com frequência...preciso voltar a ler coisas úteis, com conteúdo, que me acrescentem no vocabulário, em novas idéias, em mais cultura. To achando que ando escrevendo coisas muito comuns, me valendo de um vocabulário muito parco. Preciso voltar a ler "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" do Saramago, que mal ficou começado. E falando em Saramago, boas notícias a respeito dele: esteve muito doente, mas já melhorou, estando em vias de lançar um novo livro. Se não me engano, ele ia ser submetido a uma sabatina, por esses dias, pelo pessoal da Folha de São Paulo. Lembro que eles publicaram o seguinte: "Não precisei ler Paulo Coelho" (palavras do Saramago). Acompanho a coluna do Paulo Coelho no G1 e às vezes leio "O Guerreiro da Luz Online", de vez em quando, absorvo dai coisas que posso aplicar em minha vida para torná-la melhor, outras vezes, acho que são só idéias jogadas ali, que mal consigo compreender. Na verdade, o que não consegui compreender foi a intenção do Saramago com o seu comentário sobre o Paulo Coelho. Aquilo foi uma crítica?
Que seja um final de semana bacana a valer!
quarta-feira, novembro 26, 2008
Ainda gosto delEEE
É isso ai!
Todas as vezes que "ela" for mencionada, substitua-se por ELE,e ter-se-á a letra que se encaixa perfeitamente à minha conturbada, sofrida e anormal vida sentimental.
Sério, as ratoeiras nas quais me meto renderiam anos de novela..
Mas, eu ainda(e não sei até quando) gosto dele. Eu o substimei, é bem verdade, nunca imaginei que aquele desgraçado me faria tanta falta...
Ele é uma das primeiras pessoas de quem lembro quando acordo e a última em que penso antes de dormir,
Ele é a ausência com a qual tenho aprendido a conviver, mas que virou presença, de tão intensa e viva,
Ele é a imagem que me traz fácil lágrimas de emoção e um riso de alegria que nem sei de onde vem,
Ele é tantas coisas que não sei explicar,
Ele me amedronta, me desnorteia, anula minha capacidade de raciocínio
Ele é um vício do qual fui afastada, mas que continua impregnado em todos os meus desejos, pois mesmo não o tendo, o quero sempre,
Ele é a minha perdição, minha falta de orgulho, meu sonho de consumo, meu não sei o que...
Ele é tudo de melhor que já conheci, ele tem algo que me atrai e não me deixa ir...
Não posso ir, não consigo!
(PS: Lu e Monica, não me encham o saco, não quero ler nenhum comentário engraçadinho, ok? Deixem-me cá com meus desatinos, e grata pela colaboração.)
terça-feira, novembro 25, 2008
Onde foi que eu errei?
Tá bom, a Lú e muitas Marias vão com as outras diriam bem assim: "Mas que coisa mais brega! Que música sertaneja de corno é essa que você resolveu postar aqui?!"
Haha, podem ladrar à vontade. Com raras exceções, eu acho que a gente precisa saber que de tudo pode-se extrair algo bom e proveitoso, até de música sertaneja (é bom e eu gosto!)
Essa música reflete dramas pelos quais não só eu, mas muita gente já passou ou vai passar. Eu tava lembrando dela faz dias, é interpretada pela voz doce do finado Leandro. Não gostei lá muito do clipe, mas eu gosto dessa música e da letra dela.
Sem mais delongas para hoje que o post, em si, fala por mim.
quinta-feira, novembro 20, 2008
O dia seguinte ou Mercado livre.com.br
Comentei com a Lu que gosto de ler os "causos" alheios, e hoje vou relatar um ocorrido comigo. Eu juro que procuro acreditar que não sou uma das "felizardas" vítimas constantes da Lei de Murphy, mas a natureza dos acontecimentos me joga nas vistas,com frequência, que essa minha tentativa de pensamento positivo é mera ilusão. Explico: - "Das veis", fuço pelo mercado livre procurando achados para comprar. Da última feita, me engracei com um produto e estava namorando-o há uns bons dias, até que domingo passado, dei o lance que iria me render alguns cabelos brancos. Arrematei a prenda e imediatamente enviei e-mail ao vendedor, solicitando seus dados bancários, pois na segunda-feira, à primeira hora, o depósito seria feito, uma vez que eu estava em cólicas, com a pressa inteira do mundo para ter o produto em mãos. Beleza! Recebi o e-mail com os dados da conta do vendedor e como prometido, realizei o depósito no dia seguinte, mas fiquei cruzando os dedos, pois achei que o referido não tinha tantas qualificações quantas eu achava que seriam necessárias para realizar uma compra acreditando-a segura, ainda mais daquela forma, pagando à vista. Primeiro problema: Envio novo e-mail, apenas por desencargo de consciência, confirmando se a entrega seria mesmo via sedex (não esqueçam da minha pressa). No site constava que a remessa era por conta do vendedor, seja aqui explicado. Conclui que tratava-se de sedex, pois como eu, todo mundo tem pressa (ou não?). Nisso, já era segunda-feira à noite. Terça-feira, já de tarde, recebo resposta informando que o envio era através de um tal de PAC, que desconheço, e do qual nunca tinha ouvido falar. Fiquei desesperada!!! Imediatamente, respondi o e-mail dizendo que tinha que ser pelo sedex, caso contrário eu não receberia o produto em tempo hábil, quase implorei que fizesse o envio por sedex ainda naquela tarde e jurei até pela alma de Deus que, sem falta, efetuaria novo depósito na manhã seguinte referente aos custos com o sedex. Segundo problema: A partir daí, fez-se um silêncio de morte em minha caixa postal, não tive mais notícias do vendedor e comecei a imaginar aquelas coisas produtivas que uma mente ansiosa costuma fazer quando se sente em situação de iminente perigo. Nada do vendedor até altas horas da noite, e eu desesperada, já lamentando a perda dos meus ricos cruzeiros, ou melhor, reais...Mais que depressa, corri até o mercado livre e comecei a questionar o vendedor na página do anúncio do produto (achei que seria uma forma de pressioná-lo publicamente a não me dar o golpe). Mais de meia dúzia de perguntas e o vendedor afirmando que havia me enviado respostas as quais eu não havia recebido. Eu me sentindo passada pra trás de todas as formas e idiota por ter confiado naquela pessoa que não havia me inspirado suficiente segurança. Até que, de repente, surge um e-mail do vendedor, dizendo que já havia me enviado o produto naquela tarde mesmo, através do sedex. Respirei aliviada, mesmo ainda com desconfiança, mas tudo bem. Manhã seguinte, depositei mais 15 reais referentes ao sedex e mandei outro e-mail, solicitando o código de rastreamento. Na resposta do vendedor, ocorrida na quarta-feira, vinha o tal código, que achei de testar à noite, antes de sair para uma festa, e para minha surpresa, eis que surge o terceiro problema; status do envio: DESTINATÁRIO MUDOU-SE. Aí sim, todos os meus fios de cabelo devem ter ficado brancos, fui ao delírio quando li aquilo e achei um absurdo, pois se eu estava no mesmo endereço de sempre, como alguém havia concluído a minha mudança? Fiquei indignada, primeiro porque o produto tão esperado havia estado a um passo de minhas mãos e segundo porque eu não me conformava com o que tinha lido. De imediato, comecei a achar que era culpa do vendedor, ao fazer a postagem para um endereço errado, concluí que ele havia se enganado com os números, enfim...a cabeça foi fervilhando de possibilidades, e em todas eu me via como vítima de pessoas incompetentes, ou que estavam querendo me enganar (eu sei que estou precisando fazer um tratamento psicológico sério). Depois, a figura do carteiro me veio à mente e achei que ele havia feito bobagem, pois moro num sobrado e embaixo existe um comércio com 1 placa dizendo "aluga-se". Imaginei que o carteiro havia se valido daquilo para concluir a "mudança". Mas, meu estado era de inconformismo total. Ato contínuo, liguei nos correios e perguntei a razão daquilo, uma vez que eu permanecia no endereço de sempre. O atendente me disse que não havia o que ser feito, e que o produto retornaria às mãos do remetente, para confirmação do endereço de entrega. Escrevi na hora para o vendedor, já sugerindo que ele havia errado ao anotar meu endereço. Ainda inconformada, liguei novamente nos correios, para ver se novo atendente me oferecia uma solução mais aceitável (fiquem sabendo que em todo lugar onde se lida com atendentes, existe uma loteria. Se vc pegar um sujeito de mau humor, nem Deus resolve seu problema). O segundo atendente era uma mulher, relatei o ocorrido e ela me orientou a procurar o centro de encomendas da minha cidade para ver se o produto ainda estava lá. Caso positivo, havia uma chance de resgatá-lo. O problema é que o dia seguinte, hoje, é um feriado no Estado, e eu não tinha certeza se encontraria o correio aberto, e neste caso, o feriado seria apenas mais um dos problemas e empecilhos dessa história, pois devido a ele, fatalmente eu não teria em mãos o produto, tão rapidamente quanto desejava. Bom, fui à festa que citei, bebi um bocado, fiz umas bobagens e fui vítima de bobagens que fizeram comigo (a vida é assim mesmo). Acordei por volta do meio dia e a primeira coisa que me veio à mente, foi ligar no tal centro de encomendas e quem sabe por um milagre alguém me atenderia. Sem esperanças, liguei. Para minha surpresa, uma mulher atendeu!!!!! e eu, afoita a valer, fui logo relatando toda a minha saga e sofrimento para receber o produto protagonista desta epopéia. A mulher pediu o código de rastreamento, e depois de uns minutos, retornou: "Você é fulana de tal?" _Sou sim! "O produto ainda está aqui então. Você teria como vir apanhá-lo?" Putz!!! Eu iria até com meus próprios pés. Senti um lampejo de satisfação e alegria lá no fundo do meu ser, afinal, azar no amor, mas sorte nos correios! Providenciei o resgate do "maldito" e estou com ele aqui na minha frente, neste momento, aguardando a chegada de uns pastéis que pedi para o jantar. O tempo lá fora está melancólico, venta muito e tudo está triste e sem graça, assim como eu. Na verdade, acho que preciso de motivações mais altivas e seguras para sobreviver, preciso deixar de ser passional ao extremo e de basear minhas motivações no bom andamento da minha vida afetiva, porque esta, nesta exata encarnação, já me provou que não tem muito a oferecer. Quem tá lendo não tá entendendo nada, sem problemas, porque sequer eu entendo. Hasta la vista!
PS: Luuuu, vamos fazer aquilo que te propus, mas vamos para ficar uns tempos, porque 1 mês é muito pouco e eu não tenho caixa, vou ter que fazer caixa por lá, mas em compensação, fiz uns contatos pelo mundo. Talvez nesta empreitada, a gente seja bem-sucedida.
domingo, novembro 16, 2008
Nos seus olhos existe um brilho especial, que antes nunca vi,
Nas suas expressões existe uma transparência e uma verdade que me encantam,
No seu jeito de se movimentar, em cada gesto seu, em qualquer detalhe, tudo é carregado de algo mto característico, é um modo de ser único, que só há em você...
Você - ímpar!
Você me amedronta, pois desconheço o seu abismo interior, mas sei que ele é repleto de meandros, altamente sensível, mas fonte de muita força. Sei do que você é capaz, a extensão da sua força de vontade e persistência. Eu sei o quanto você transforma as adversidades em experiências, o quanto você faz delas degraus na sua infinita caminhada rumo aos confins dum horizonte ilimitado. Conheço o quanto você se desvia do que te limita, te restringe, te prende, te faz mal, e sei que você simplesmente supera todas as essas coisas da melhor forma possível e as deixa para trás, que é onde elas devem ficar...
Conheço seu coração gigante, feliz, humano, aventureiro, sempre disposto a estender a primeira mão voluntária, pioneiro para qualquer empreitada, disposto e ávido de vida, felicidade, conhecimento e coisas boas...
Você é profundo, como qualquer filho de Netuno, mas você não é qualquer filho de Netuno, você é especial, tem luz própria, um brilho peculiar, uma personalidade forte, que não se curva às mazelas de qualquer natureza que se apresentam, pois elas sequer existem para você, no máximo, te incomodam por um período curto demais, e assim, nunca conseguem criar forças para te derrotar ou mesmo te arranhar aonde quer que você vá...
Acho que te conheço um pouco, o pouco suficiente para não aceitar a sua ausência, para não abrir as portas à sua falta, pois se um dia eu assim o fizer, estarei permitindo que um vazio que jamais será preenchido faça parte da minha vida.
Por diversas e desgastantes ocasiões, pensei que, uma vez tendo conhecido você, poderia simplesmente me livrar da sua "presença" ao aperto de um botão, ou ao envidar enforços na tentativa de apagar a sua passagem. Eu tinha pressa, queria resultados à tempo e à hora, ao passo que você se movimentava vagarosamente, assim como quem espiava ao largo meus destemperos. Essa sua paciência me irritava, seu jeito aéreo me tirava do sério e nessas ocasiões, eu, ingenuamente, acreditava que a solução seria fácil, apenas deixar você pra trás...Como fui tola...Impossível para mim ter tido a sorte de cruzar o seu caminho e conseguir apagar a sua presença tão forte, movida por sentimentos tão rasteiros e indignos...Movida por medo, pelo medo de perder algo que me era tão precioso e único. Acreditava que você era alguém que por sua raridade, precisava ser mantido a qualquer custo, mas não percebia que me valia dos meios e formas errados. E foi preciso que a distância, não a física, mas a das almas, me doesse demasiado, a ponto de eu entender tudo isso e chegar a conclusões tão óbvias.
Reconheço em você tantas coisas boas, assim como tenho muito medo do que você esconde, do vácuo que você reserva às coisas e às pessoas que não souberam andar ao seu lado, em busca do horizonte que tanto te alimenta e te faz vivo. Compreendo tudo isso nesse instante e te admiro ainda mais por não se deixar deter.
Quero ser uma das pessoas que caminham ao seu lado, te dando apoio, ficando feliz com suas vitórias, com cada conquista, e também, sendo brindada com um pouco desse brilho que você tem, que te sobra e contagia os privilegiados que estão à sua volta.
Existe nada mais que verdade e sinceridade nestas palavras, EU QUERO a sua proximidade, o seu sorriso largo, eu preciso de pessoas como você com quem eu possa aprender a ser melhor, mais compreensiva, mais humana...você desperta isso em mim.
domingo, julho 06, 2008
Há um baita tempo não escrevo! Acredito que ando meio enferrujada pra isso, consumida em demasia por coisas de ordem prática e mundana, o que deve estar me "emburrecendo". Mas agora que tirei da impulsividade a coragem de me livrar do orkut, bateu uma saudade de construir registros escritos. Propriamente, não irei escrever, apenas comentar um artigo muito oportuno que li há pouco, do JOÃO PEREIRA COUTINHO, colunista da Folha. Trata-se de um assunto recorrente, como será notado adiante. O cara narra suas impressões sobre um filme a que assistiu, é interessante: -
"E no final de tudo, o que resta para contar? Depois de breve pesquisa, descubro teorias interessantes sobre o fenômeno "Sexo e a Cidade". Todas elas sublinham o mesmo ponto: "O sexo e a cidade" representou, na tv, um grito de libertação feminina, permitindo que as mulheres pudessem falar e comportar-se como os homens. A tese é interessante e, para além de interessante, claramente contraditória.
Primeiro, ela defende que a melhor forma das mulheres se "libertarem" passa por serem tão vulgares como os mais vulgares dos homens: nas conversas e nos comportamentos. Uma mulher "liberada" é, digamos, um homem com sapatos Manolo Blahnik.
Mas a ironia maior é que não há "libertação" alguma em "O Sexo e a Cidade": assistindo intermitentemente ao filme (e relembrando as intermitências da série), só a Spice loira parece escapar aos sofrimentos típicos das fêmeas. Ela, pelo menos, é coerente, devorando macho atrás de macho sem sentimento de culpa. As restantes não se distinguem da minha bisavó, sofrendo com as inevitáveis tropelias dos homens. Elas são mulheres livres, com certeza e, no entanto, querem amarrar-se ao primeiro homem que encontram e idealizam. "O sexo e a cidade" não oferece a alegria libertadora das mulheres; oferece as lágrimas delas pelo Príncipe Encantado que, afinal, era um sapo. Não há coisa mais reacionária.
E não há coisa mais narcisista também. Porque se existe alguma originalidade em "O Sexo e a Cidade", ela não está no sexo. Está, curiosamente, no amor. Na definição de um novo e patético tipo de amor para o século 21. Não é por acaso que a narradora da história confessa recorrentemente que partiu para Nova York em busca de grifes e de amor. A intenção revela o mesmo propósito e a mesma confusão: encarar objetos, ou pessoas, como uma forma de preencher o vazio.
Admito que vestidos Vivienne Westwood possam cumprir essa função. Mas as pessoas não são objetos; e o amor é o oposto desse programa; ele não existe para nos satisfazer a nós; ele existe para lembrar que alguém é mais importante do que nós. Curiosamente, e nos últimos anos, só houve uma série televisiva com coragem para enfrentar essa verdade. Chama-se "The Mind of the Married Man". Não teve sucesso entre as massas."
Eu sempre comento com meus amigos que a idéia de liberdade e igualdade entre os sexos baseia-se na mulher copiar o comportamento masculino no que de pior ele tem. Uns me rotulam de quadrada, tradicional, e sei lá mais o que...Não me importo. Sou romântica, paciência...Por fim, não há muito o que discutir; as pessoas acreditam que liberdade é poder preencher seus vazios com rodízio, não de pizza, mas de gente. Mas esses vazios são justamente provocados pelo excesso de liberdade e de oferta. Pode-se experimentar de tudo, obter prazer e "satisfação" facilmente, o processo é semelhante a fazer um pedido no drive thru. Mas, continuo pondo á prova toda essa facilidade, porque as pessoas estão solitárias e carentes como nunca...Nasci na época errada, mas pretendo sobreviver a ela, no mínimo, mantendo a minha autenticidade e mesmo sendo piegas, ainda torcendo pelo príncipe encantado, ainda que defeituoso.