domingo, julho 10, 2011

Bom, voltei a cultivar o vício da corrida desde 1º de janeiro do prezado e já bem castigado 2011. De início, temi que fosse apenas mais um daqueles fogos de palha tão ligeiros e comuns feito queda de meteorito, mas graças ao bom Deus e à minha persistência (às vezes nem tão persistente), perduro no esporte.

Com desgosto, constatei que não se tratava apenas de maledicência alheia a história de que praticar esportes sai caro.

Se o camarada leitor é como eu - mais um a engrossar o hall das estatísticas a rezar que o número de corredores de rua vem aumentando no país – sabe que tênis de alta performance são produtos caros e rapidamente perecíveis.

As opiniões divergem, mas, um sujeito mediano se vê obrigado a substituir seus calçados de 3 a 4 vezes ao ano, “prejuízo” com o qual irá arcar, claro, se não desejar colecionar uma série de possíveis lesões que irão levá-lo a tratamentos médicos de valores bem mais vultuosos - mas isso já são outros 500, ainda mais se você tiver conhecimento de uma certa pesquisa realizada nos EUA, que acabou apurando que calçados próprios para corrida não evitam lesões. Essa conclusão é motivo de polêmica, portanto, e por via das dúvidas, é melhor prevenir do que remediar.

Mas, vamos aos fatos: o último grito em matéria de tênis de alta performance atende pelo nome de Mizuno Wave Prophecy.

Hummm, que belo nome, mas o que significa exatamente?

O calçado promete livrar de lesões e oferecer o que há de tecnologia a fim de afinar o rendimento do atleta, só falta falar!

Agora, “praticamente” falando, avaliem o absurdo do preço:

Por favor, atentem para o detalhe: “por apenas 899,99”, deixando claro que esses números assinalados com um X vermelho indicam que o produto está esgotado, ou seja, mesmo com o preço pela “hora da morte”, o povo tá bancando ter no pé a última moda.


Tenho pra mim que o interior desse calçado é banhado a ouro, certeza!

É impressionante como nós, brasileiros, pagamos tantos e tão caros impostos. Não há mobilizações, nem revoltas, nem vejo protestos, sequer homens bomba ou pilotos kamikaze ameaçando detonar governos federais, estaduais ou municipais, inconformados com o assalto a que somos submetidos a cada novo fôlego.

O tributo sob medida embutido num par de tênis importado é equivalente a 58,59% do seu preço; alie-se a isso o fato de que se o calçado for “made in Tigres Asiáticos” ainda tomeee!!!!!!! mais uma sobretaxa de módicos 13 dólares e mais uns trocados.

Sendo assim, se quem conhece do riscado diz que calçado nacional não tem tecnologia, cai por terra a alegação de que impostos em cascata visam apenas e tão somente, ingenuamente, proteger o mercado interno; tenho pra mim que uniu-se a fome à vontade de comer, ou seja, a Vulcabrás/Azaleia berrou : “Disgusting!” para a concorrência “desleal” que descia goela abaixo (alguém viu a cena de Insensato Coração onde o Leonardo Miggiorin prova um salgado no bar do Gabino? Hahaha), e o órgão estatal ávido por recolhimentos, mais do que depressa, enfiou a peixeira nos colegas do olho puxado e, mais fundo ainda em cidadãos como eu e você, que correm atrás de um naco extra de qualidade de vida.

Eu, particularmente, nem de Mizuno gosto...tenho comprado tênis americanos (Saucony e Brooks), com muito boa reputação lá fora e com preços muito convidativos em lojas especializadas aqui no Brasil, onde é possível adquiri-los a partir de razoáveis R$ 200,00.
Vide lojas virtuais: www.velocita.com.br , www.fastrunner.com.br/ , www.mundocorrida.com.br/ , entre outras...

Aproveitando o ensejo, já comprei fora do país nesta loja, que dispõe de respeitável variedade, gerida por brasileiros que trabalham na Flórida e tem conta no PagSeguro.
O preço não chega a ser o melhor, mas eles enviam para o Brasil e ainda dão uma “forcinha” pro sujeito pagar menos imposto; no meu caso, restituíram os 40%!!! (leia-se inomináveis quarenta por cento) sobre o valor do produto, os quais tive que deixar na boca do caixa do correio, quando da retirada da mercadoria – isso sem mencionar o valor do frete, que embora até baixo, era mais um item na verdadeira saga que é importar.

Sim, entendo que é preciso proteger o que é produzido internamente, mas é tão absurda a carga de impostos, que apesar de todos os pesares, chega a ficar mais barato trazer um produto de outro país.

Bom, no quesito b r e v i d a d e s, para amainar a realidade, gostaria de indicar o “último grito” (essa expressão deve datar de 1500 e bolinha, mas flagrei a Patricia Poeta com isso na boca, achei engraçado e resolvi dar andamento) no Amazon Music e arredores: Adele. Essa bela gordinha canta pra caramba e está deixando no chinelo muita sereia top na billboard e afins; vale a pena conferir:



Outro destaque recente é o Google Instant Search e seu vídeo promocional - não exatamente nesta ordem. Explico: Acabei topando web afora com um vídeo bastante criativo protagonizado pela dupla dos admiráveis repentistas Caju e Castanha.
Confesso que, de soslaio, já havia percebido o termo Instant Search em minhas pesquisas, até que descobri o vídeo e me inteirei a respeito.
O recurso já está disponível no buscador dos tentáculos sem fim (vulgo Google) e admito que achei simpático; segundo o desenvolvedor, economiza de 2 a 5 segundos por pesquisa.
Genial mesmo foi sacar a dupla de repentistas:


Agora, se o leitor se propuser a ouvir algo novo, indico o vídeo que segue; trata-se de Claire Diterzi, uma francesa que já andei mencionando aqui e até no blog do meu amigo virtual Zeca Camargo, cujo link figura logo à esquerda. É fato que ele nunca esclareceu se havia curtido, mas tudo bem, visto que seu gosto musical às vezes é eclético em demasia, afinal, aquela música em espanhol que ele cantarolava numa de suas corridas não me anima sequer a andar um pouco mais rápido ;)

Gracejos a parte, solta o som:


Ato contínuo, para compensar a falta de atualização crônica deste espaço, vou introduzir uma nova categoria no texto: Pra que serve isso?




O artigo ao lado é um tanto curioso; confesso que examinei com cara de ué!? e só consegui definir a utilidade depois de verificar a legenda, item que, claro, omitirei, a fim de aguçar a criatividade de leitor.

Cada chute certeiro dá direito a uma bala+custos de envio via sedex; o ônus é que suspeito do seguinte: quem conhece a utilidade deste simpático objeto deve ser usuário contumaz, ou pretende...







A cereja do bolo: hoje à tarde fui ao zoológico com minha sobrinha; tirei menos fotos do que gostaria e gravei uns vídeos do leão desfilando em fria tarde de inverno, mas como não sei manusear, ainda, a contento o celular protagonista da última postagem, constatei, inconsolável, que não havia gravado era nada! Droga viu! Mas valeu pelos momentos de satisfação que pude proporcionar à pequena, e, a propósito, fica a dica: a câmera do Samsung Galaxy 5 dá um caldo,sim, e não deixa nada a desejar para qualquer Sony metida a besta; eis uma agradável descoberta.

E, como boa bacharel, que apresenta prova dos fatos, segue registro fotográfico de uma das melhores coisas que minha irmã já foi capaz de produzir: